Pitágoras, o Bom
Meu amigo Montaigne diz: "(...) nunca consegui sequer ver sem desprazer perseguirem e matarem um animal inocente, que está sem defesa e do qual não sofremos mal algum. E como costuma acontecer que o cervo, sentindo-se sem fôlego e sem força, não tendo mais outro remédio, atira-se e se rende a nós mesmos que o perseguimos, rogando-nos mercê com suas lágrimas, esse sempre me pareceu um espetáculo muito desagradável. Nunca apanho animal vivo ao qual não devolva a liberdade. Pitágoras comprava-os dos pescadores e dos passarinheiros para fazer o mesmo. As índoles sangüinárias com relação aos animais dão prova de uma propensão natural para a crueldade." Retomarei o assunto quando escrever sobre Jean-Martin Charcot.
3 Comments:
Cara Jerepilda, compartilho da opinião de sua amiga. Em relação à disposição dos caracteres na figura, o "C" continua sendo a hipotenusa, apesar da consagração pelo uso da letra "a". Apareça mais vezes em "nosso" blog, pois seus comentários são sempre interessantes.
Controvérsias à parte, algumas pessoas gostam tanto de animais (não os domésticos) que...os degustam...
Apenas uma ressalva, se me permite, na sua frase final, contrariando o que Freud pensa a respeito, eu diria: "...dão prova de uma propensão natural, que alguns humanos tem, para a crueldade".
Saudações,
Paulo Lima
Caro Paulo Lima,
quis dizer na crueldade que muitos homens cometem pelo simples prazer de ser cruel. Mas entendi a sua mensagem. Um abraço e obrigado pelo comentário.
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