Munch, Edvard Munch
O Museu Munch (pronuncia-se "Munk") foi aberto em 1963, em Oslo, em comemoração ao centenário de nascimento do pintor norueguês. Como já escrevi outras vezes neste blog, gastaria boa parte de minha vida estudando e decifrando Rembrandt e Velazques, mas a minha curta estada na Escandinávia me abriu os sentidos para Edvard Munch. A força de sua "Madonna" me deixou paralisado por vários instantes. O seu olhar lânguido, com olhos entreabertos, o lábio escarlate, os braços que desnudam e oferecem o corpo; as cores acinzentadas que emergem no vermelho e evocam o imemorial duelo entre prazer e culpa. Havia tomado conhecimento dessa obra somente em 2004, quando a imprensa internacional anunciou o seu roubo, à mão armada, juntamente com "O grito". Não dei muita trela, na época, por pura ignorância. Mas, como disse o dinamarquês H.C. Andersen, "to travel is to live"...
2 Comments:
É caro Amigo, arte também relacionamento...Belíssimo e precioso retorno. Abraços.
A pronúncia não seria "Mãnk"? Abraços
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